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| 0 comentários | sábado, 12 de dezembro de 2009
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[SOAD] Baterista diz que System Of A Down voltaria pelo Guns N’ Roses

outubro 4th, 2008 | Por Wanteds [ADMIN]


Em uma entrevista a revista Kerrang, John Dolmayan, baterista do System Of A Down (SOAD) disse que se o Guns N’ Roses voltasse com sua formação clássica ele gostaria que o SOAD fosse a banda de abertura dos shows. Dolmayan é fã declarado do grupo, mas afirma que Axl Rose sem os antigos companheiros não é o Guns. O System Of A Down deu uma pausa nas atividades desde 2006 e no momento não há reais planos que a banda retorne aos palcos.

| 0 comentários | segunda-feira, 30 de novembro de 2009
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Tudo começou quando Serj Tankian conheceu Daron Malakian, em meados de 1992 visto que tinham interesses em comum, ficaram amigos e formaram uma banda de garagem chamada Soil. A banda era originalmente formada por Serj Tankian, como vocalista e teclista, Daron Malakian como guitarrista, Dave Hakopyan no baixo e Domingo Laranio na bateria. Neste período eles conheceram Shavo Odadjian. Mais ou menos um ano depois, com apenas um show feito e poucas gravações feitas, Domingo e Dave deixaram a banda, dizendo que esta não iria a lugar nenhum.

Após o final dos Soil, em 1994, Serj Tankian e Daron Malakian mudaram o nome da banda para System of a Down, cujo nome foi uma adaptação de um poema feito por Daron chamado "Victims of the Down", pois Shavo achou "System" mais interessante e de maior impacto. Shavo Odadjian, que era o empresário da banda, largou o cargo e entrou nela como baixista, deixando assim, seu lugar de empresário para David "Beno" Benveniste. Pouco depois, o grupo ficava completo com a adição de Andy Khachaturian na bateria. Rapidamente começaram a trabalhar em demos como "P.I.G." ("Mr. Jack" em Steal This Album) e "Flake", tendo feito ainda um cover da canção "The Metro", da banda Berlin, todos estes demos fazem parte da compilação Untitled 1995 Demo Tape. Rumores dizem que além dessas demos, foram gravadas outras, como "Friik!!" (versão de 1995), "36" (versão de 1995) e "Roulette" (com baixo e bateria). Nos anos de 1995, 1996 e 1997, eles lançaram três fitas demo com a intenção de promover a banda, na esperança que alguém gostasse de suas músicas e os contratassem.

A primeira fita demo contava com as canções "Suitepee" (tudo junto, diferente da versão final), "Sugar", "DAM" e "PLUCK". A segunda fita demo tinha as canções "Honey", "Temper" e "Soil". A terceira fita era composta por "Know", "War?" e "Peep-Hole" (separado por hífen, diferente da versão final). Entre 1994 e 1997, o SOAD fez vários shows em bares e clubes como o Whisky a Go Go, Viper Room e The Palace. Já no ano de 1997, Andy Khachaturian abandona os SOAD com uma lesão na mão sendo substituído por John Dolmayan. Após a performance do novo baterista, ainda sem contrato oficial, em dois concertos realizados em clubes e locais do gênero, o produtor Rick Rubin, ainda sem qualquer compromisso com a banda, gostou da banda e pediu para manterem contato com ele. Perto do final do ano é gravado mais um demo, mas desta vez com o intuito de ser lançado apenas para as gravadoras - os fãs e restante público só tiveram acesso a este registro anos mais tarde quando foi disponibilizado na Internet, conhecidas como a quarta fita demo.

[editar] O começo do sucesso (1998-2000)

SOAD em concerto musical.

De todas as gravadoras que receberam o demo, é a American Recordings, de Rick Rubin, que acaba se mostrando interessada e assim que o contrato é selado a banda entra em estúdio para gravar seu primeiro álbum. Ainda em 1997, os concertos dos SOAD foram batizados com o nome "The Dark Red Experience".

No verão do ano seguinte, é editado o álbum de estréia auto-intitulado da banda. Em junho de 1998 é lançado o disco. "Sugar" e "Spiders" foram os primeiros singles a ganhar desde cedo destaque nas rádios. Algumas músicas que faziam parte da "quarta fita demo" ficaram de fora do álbum, sendo elas "Blue", "Friik!!", "Metro", "Marmalade", "Storaged" e "36", dando lugar a "Suggestions", que não estava na fita, porém, "Marmalade" e "Storaged" foram lançadas em uma edição especial do disco, apenas no Japão. Após o lançamento do álbum, a banda entrou em turnê, abrindo shows para Slayer e Sepultura, chegando até a atuar no palco secundário do Ozzfest de 1998. A banda chegou a fazer turnê com Incubus e Fear Factory.

Em 1999, o SOAD lança uma edição especial do seu primeiro álbum, com disco duplo, e contava com quatro canções ao vivo, gravadas em Nova York, sendo elas: "Know", "War?", "Suite-Pee" e "Sugar". Chega o ano 2000 e o SOAD está ganhando espaço no mundo musical, mas ainda não é uma banda muito conhecida. Então eles fazem uma versão de estúdio para a música "Snowblind", do Black Sabbath, cuja entrou no álbum em tributo a banda chamado Nativity in Black II. Nesse mesmo ano, começam a preparar o álbum que levou a banda ao auge, o Toxicity, disco que seria lançado no ano seguinte. Em alguns shows desse ano, a banda chegou a tocar as músicas "Prison Song" e "Psycho", mas ainda eram versões não-terminadas e então diferentes das versões finais. No final do ano deu-se início às gravações de Toxicity, além de fazerem o primeiro show beneficente em homenagem às vítimas do genocídio armêmio, o Souls, onde boatos dizem que tocaram a música "Pictures", lançada somente em 2002.

[editar] A fase dourada do SOAD (2001-2004)

A fase dourada dos SOAD surge após o lançamento do álbum Toxicity, que estreou em primeiro lugar na Billboard e atingiu o topo das paradas no Canadá, inclusive na semana dos ataques de 11 de setembro de 2001 em Nova York. Permaneceu ainda assim no topo na semana dos ataques, embora sob fortes críticas políticas sobre o controverso single "Chop Suey!" que foi banido das rádios americanas devido à sua letra, pois tinha uma grande semelhança aos ataques que aconteceram.

Mesmo assim, o videoclipe continuou a passar na MTV, o que resultou num grande sucesso assim como a música "Toxicity". Mesmo com a polêmica ao redor de "Chop Suey!", foi nomeado para o Grammy. O disco ainda contava com a música "X", que era tocada ao vivo desde 1995. Nesse mesmo ano (2001) a banda entra em turnê, chamada de Pledge of Alligeance, com Slipknot, Rammstein, Mudvayne, American Head Charge e No One, para promover o álbum Toxicity. Em um desses shows, na cidade de Rosemont, foram feitas gravações em vídeo, onde "Chop Suey!", "Prison Song" e "Bounce" entraram em DVD em uma edição especial do Toxicity, cujo tinha a capa azul. Outra versão do CD, com capa vermelha, também foi lançada como um disco bônus, contendo os bastidores da gravação do álbum. O disco vendeu aproximadamente 7 milhões de cópias em todo o mundo.

Mais tarde, ainda em 2001, foram colocadas na Internet algumas faixas não editadas e não acabadas, ou seja, "sobras" das gravações do Toxicity. Sendo assim, a banda entrou em estúdio novamente e regravou essas canções, alterando algumas, tanto na estrutura quanto no nome, e lançaram o álbum chamado Steal This Album! em novembro de 2002. O nome do mesmo surgiu como uma referência ao título do livro de Abbie Hoffman, Steal This Book, e também como uma mensagem a todos os que roubam música e as lançam na Internet. O álbum não tem encarte e o disco foi feito para parecer um CD-R escrito a caneta. Este disco contava com canções que já eram tocadas a vários anos ao vivo, sendo elas "Chic 'N' Stu" (desde 1999), "36" (tocada uma vez em 1998) e "I-E-A-I-A-I-O" (2000). Músicas que, inclusive, poderiam até ter entrado para o álbum anterior, Toxicity. Além da versão final, apenas com violão e violino de "Roulette". O single de apresentação do álbum foi "Innervision", promo que recebeu boa aderência por parte das rádios. Deste disco ainda tem destaque para a música "Boom!", cujo vídeo gravado em 2003, representava um protesto contra a guerra do Iraque feita pelos Estados Unidos, mostrando protestos contra a guerra em todo mundo, inclusive no Rio de Janeiro e São Paulo. Foram feitas também 50 mil cópias com quatro "capas" diferentes, cada uma com um desenho feito por um membro da banda. No final de 2002, a música "Chop Suey!" ganhou o prêmio da MTV Latin Awards. Serj também juntou várias poesias dele, que foram escritas durante sua vida, e fez um livro de poesias chamado "Cool Gardens".

John Dolmayan

Em 2003 a banda entra em férias. Nesse ano eles fizeram apenas três shows, um no Reading Festival, um no Leeds Festival e o último foi um concerto beneficente, feito em parceria com a banda Red Hot Chili Peppers, em Los Angeles. Nesse show eles tocaram a música "Boom!", a única apresentação dessa canção ao vivo que a banda já fez, "Storaged", uma música incomum a ser tocada na época, e um cover do Guns N' Roses, "Civil War". Outra curiosidade desse show é que não tocaram a canção "Chop Suey!". A música "Aerials" contou com a participação do guitarrista do Metallica, Kirk Hammet. Nesse mesmo ano, Serj chama seu amigo Arto Tunçboyacıyan para gravar um disco com músicas típicas da Armênia, chamado Serart ('Ser'j+'Art'o), que foi lançado pela gravadora de Serj, a Serjical Strike.

Daron também não ficou parado. Ele e seu amigo Casey Chaos, vocalista da banda Amen, Greg Kelso (guitarra) e Zach Hill (bateria) gravaram uma fita demo chamada Ghetto Blaster Rehearsals. Essa banda se chamava Scars on Broadway - mas não tem ligação nenhuma com o SOB criado por Daron em 2008 - e uma das demos era um esboço, uma demo de "B.Y.O.B." que futuramente seria gravada pelo SOAD. Em 2004 aconteceu a segunda edição do Souls, com destaque para a música "Soil", que não era tocada desde 2001, e "Roulette", tocada pela primeira vez ao vivo. A banda pretendia lançar um DVD com o esse show, porém, seus planos não deram certo, pois como John disse: "Tudo acaba vazando na internet de alguma forma".

Foi em abril desse ano que o Axis of Justice - uma fundação sem fins lucrativos e que luta pela justiça social, fundada por Serj e Tom Morello, em 2002 -, promove um show beneficente, com a participação de vários músicos conhecidos, como Flea, Brad Wilk, Chris Cornell, Maynard James Keenan, John Dolmayan e muitos outros. Nesse show foram executadas diversas músicas, sendo alguns covers e poesias do Serj adaptadas. Desse show saiu o Axis of Justice: Concert Series Volume 1, um CD e DVD com o show do Axis of Justice. Após o show, uma surpresa, Serj, Daron, John e Shavo, os quatro membros do System of a Down estavam no palco, e fizeram uma pequena apresentação contendo "Mr. Jack", "Needles", "Deer Dance", "Mind", "Science" e "Kill Rock 'n Roll", esta última era inédita.

Ainda em 2004, a banda anunciou o lançamento de um novo disco para o mesmo ano, mas acabaram decidindo não lançar em 2004, mas sim em 2005, porém, as gravações ja haviam começado.

[editar] O retorno (2005-2006)

Em 2005, anunciaram definitivamente o lançamento de um álbum duplo, que se chamaria Mezmerize e Hypnotize, porém, seria um álbum duplo, mas diferente, pois seria lançado em duas partes, uma em maio e outra em novembro. Os álbuns são ligados de certa forma, pois juntando o encarte dos dois forma-se um desenho único, a canção de abertura do Mezmerize é "Soldier Side - Intro" e a canção de encerramento do Hypnotize é "Soldier Side", fazendo assim a ligação entre eles. Em janeiro de 2005 o SOAD volta oficialmente a ativa, participando do evento Big Day Out, em um total de sete shows, onde tocaram músicas inéditas, que seriam lançadas posteriormente em seu álbum duplo, as canções tocadas foram: "Kill Rock 'n Roll", "Holy Mountains", "Tentative" (única vez que tocaram ela ao vivo) e "Cigaro". Tocavam também pela primeira vez ao vivo a canção "Highway Song". No dia 24 de abril o SOAD realiza o terceiro show beneficente chamado "Souls". Consequentemente, usaram cenas desse show para a realização do DVD Screamers, um documentário sobre o Genocídio Armênio.

Finalmente chega o mês de maio e o lançamento de Mezmerize, um álbum bem diferente do que estavam acostumados, pois era um álbum mais trabalhado e contava com maior participação de Malakian nos vocais, tanto como vocal principal quanto "fundindo" sua voz com a de Tankian. E contava com a canção vencedora do Grammy de melhor single, "B.Y.O.B.", que levou o disco ao topo das paradas em pelo menos doze países, e alcançou o primeiro lugar na Billboard 200, vendendo 800 mil cópias no mundo na primeira semana do seu lançamento. O segundo e último single "Question!" foi lançado com Shavo Odadjian tendo um papel importante na edição do videoclipe. Após o lançamento de Mezmerize, seguiu-se numa extensa turnê nos Estados Unidos e também no Canadá para promover o álbum. Nessa turnê, a banda ja tocava a música com o nome do segundo álbum, "Hypnotize". E foi em um desses shows que fizeram a gravação do videoclipe de "Hypnotize", em Grand Rapids, em setembro. Nesse show, a canção foi tocada duas vezes, uma para o show e outra para o videoclipe.

Hypnotize, a segunda parte do álbum, foi lançada em 22 de novembro do mesmo ano e rapidamente atingiu a primeira posição da Billboard 200, vendendo 320 mil cópias, o que fez com que o SOAD entrasse numa lista onde apenas figuram os Beatles, Guns N' Roses e os rappers 2Pac e DMX como os artistas a conseguirem no mesmo ano dois álbuns na primeira posição das paradas. O novo álbum era muito semelhante ao primeiro, tão bem trabalhado quanto seu irmão gêmeo, Mezmerize, e contava também com maior participação de Daron nos vocais, o que desagradou alguns fãs, mas agradou a outros. O disco ainda teve uma edição especial dual disc, que contava com um DVD com o vídeo dos bastidores da gravação dos álbuns e os videoclipes de "B.Y.O.B." e "Question!".

Antes de lançarem o álbum duplo, a banda anunciou que havia aproximadamente 30 músicas prontas e que seriam dividas entre os dois álbuns, porém, apenas 23 foram escolhidas. Sendo assim, algumas ficaram de fora, são elas: "Hezze", "174", "Citadel", "Religious People", "Blowing Bubbles", "Annoying Car Alarm", "Antibiotics" e "Charades".

[editar] Hiato

Em 2006, a banda fez o videoclipe de "Lonely Day", cuja canção foi indicada ao Grammy, porém, não ganhou. O SOAD então se prepara para entrar em nova turnê, com alguns shows no Canadá e então o Ozzfest. Pois após cancelarem a quarta edição do Souls (que foi anunciado antes), a banda anuncia que o Ozzfest vai ser a última turnê da banda e que então eles vão entrar em uma pausa por tempo indeterminado (hiato), porém, não significava o fim da banda, era apenas um tempo para os membros fazerem outras coisas. Daron Malakian disse numa entrevista a MTV: "não vamos acabar. Se esse fosse o caso não teriamos feito o Ozzfest. Após o Ozzfest, vamos fazer uma longa pausa e realizar os nossos próprios projetos. Como banda, temos estado juntos há mais de 10 anos, e eu penso que uma pausa seria algo saudável."

Até mesmo durante um concerto em Houston, no Texas, Malakian aproveitou um momento para desmentir os rumores que davam a banda por acabada: "tem circulado diversos rumores sobre o nosso fim. Bem, não os ouçam. Nós quatro seremos sempre os System of a Down!". A última atuação da banda foi em 13 de agosto de 2006 em West Palm Beach, na Flórida. No final do show, todos os quatro membros se abraçaram e se curvaram aos fãs como forma de agradecimento. "Hoje será o último concerto depois de tantos anos juntos. Voltaremos em breve. Só não sabemos quando" - palavras de Malakian. Em 2007, o vocalista da banda Serj Tankian, lançou um álbum solo nomeado Elect the Dead, e o guitarrista Daron Malakian junto com o baterista John Dolmayan lançam um álbum com sua outra banda, o Scars on Broadway.

[editar] Gênero musical

Existe alguma controvérsia em relação ao gênero musical da banda. O System of a Down é uma banda de heavy metal ou apenas uma banda de rock pesado?

O System of a Down foi chamado de banda de "new metal", ou "metal alternativo", por alguns fãs e pela mídia desde o seu surgimento. Um dos motivos é o fato do primeiro álbum do SOAD ter sido lançado durante o boom do new metal em meados dos anos 1990. A banda também tocou no Ozzfest, festival que normalmente tem a participação de várias bandas de nu metal, e as músicas do SOAD raramente têm solos de guitarra, traço que é característico de bandas desse estilo.

A banda não se considera parte do cenário do new metal. O guitarrista Daron Malakian disse em entrevista à Guitar World se sentir satisfeito pela banda não ter sido levada para esse gênero. Durante um show em 2005 ele disse: "Costumam nos chamar de banda de new metal, agora nos chamam de prog rock. Acho que vão dizer que nós somos qualquer coisa que seja popular."

Em outra entrevista, desta vez para o Houston Press, também em 2005, Daron declarou que; "Ultimamente nós temos dado muitas entrevistas e as pessoas tem dito ‘Vocês estão realmente liderando o novo movimento prog’; e nós tipo, ‘O quê?!’. Porque há alguns anos esses mesmos caras estavam nos comparando com Limp Bizkit e Korn, e agora que nós ainda estamos aqui e essas bandas acabaram eles estão falando de prog. Incomoda que as pessoas estejam sempre precisando nos comparar com alguém, ou nos colocar em algum novo gênero. Não estou dizendo que nós somos a banda mais original do mundo, mas realmente não acredito que estejamos na categoria do heavy metal ou do rock puro. Tem muita coisa misturada em uma".

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/System_of_a_Down


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A história já é conhecida. O vocalista Zack de la Rocha afirmou que estaria deixando o grupo. Os motivos de sua saída, segundo ele, foram às divergências políticas e artísticas com os outros integrantes. Assim Zack de la Rocha, a voz do Rage Against the Machine deixa a banda outubro de 2000 para seguir carreira solo, enquanto os três remanescentes partiam para a busca de um novo vocalista. O futuro do Rage Against the Machine era incerto. Em Los Angeles, por sugestão do produtor Rick Rubin, os três integrantes da banda, a saber: Tom Morello (guitarra), Tim Commerford (baixo) e Brad Wilk (bateria) receberam o vocalista Chris Cornell para um ensaio. Cornell vinha de uma longa e bem sucedida carreira no Soundgarden, que durou até 1997, e já havia lançado um álbum solo, Euphoria Morning, em 1999. A repercussão de seu trabalho solo, mais melódico e menos pesado, foi modesta, dividindo muitos dos antigos fãs do Soundgarden, embora Chris mantivesse um público cativo que viabilizava sua carreira.

A “química” entre os ex-Rage Against the Machine e o ex-Soundgarden surpreendeu até os próprios músicos, em pouquíssimo tempo uma banda nova estava surgindo. Mas para que o projeto fosse adiante, os músicos tiveram que enfrentar vários inconvenientes:

- Gravadoras: existiam contratos em vigor com duas gravadoras distintas, e rivais. De um lado a Epic/Sony Music do Rage Against the Machine e de outro a A&M/Interscope do grupo Universal, gravadora de Chris Cornell. Através de um acordo raro na indústria fonográfica, que não foi conseguido sem que houvesse muita negociação, foi permitido aos músicos seguir em frente.

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- Questionamentos: os boatos sobre a nova banda não demoraram a surgir na internet, o que dividiu tanto os fãs de RATM quanto os fãs do Soundgarden. Do lado do RATM, os fãs lamentavam a perda de identidade do grupo, já que Cornell representa um caminho bem diferente da firmeza política e da influência hip-hop de Zack de la Rocha. Já muitos fãs do Soundgarden repudiavam Cornell justamente por entrar num grupo muito vulgarmente taxado de rap-metal. Se for para tocar rock de peso novamente, então porque o fim do Soundgarden? Mesmo entre aqueles que admiram Chris Cornell e que acompanharam a sua carreira solo, questionavam a coerência do músico, já que a união com o Rage Against the Machine significava um caminho radicalmente oposto ao que pôde ser conferido em Euphoria Morning. Mas, sem dar ouvido a esse tipo de manifestação, o futuro Audioslave permaneceu unido e disposto a provar a todos os quanto ainda é possível ousar e atingir novos horizontes com o novo trabalho.

- Turbulências: por pouco, o Audioslave não acabou antes mesmo de começar. Além de contar com duas gravadoras, a banda inicialmente contava com dois times de empresários, os “managers”. De um lado, a empresa que cuida da carreira de Chris Cornell e de outro a empresa que defendia os interesses do Rage Against the Machine. Com tanta gente dando palpites, não foi muito difícil acontecerem os primeiros conflitos. Em março de 2002, o Audioslave (que ainda sequer tinha definido o nome da banda) anunciou a participação na turnê Ozzfest (a saber, o maior festival itinerante de rock da atualidade nos EUA, promovido por Ozzy Osbourne). Com tudo definido, datas e horários dos shows (o Audioslave seria um headliner, a atração principal), Chris Cornell anuncia que está fora. Tanto da turnê Ozzfest como da banda em si. Foi um novo choque para a base de fãs do Soundgarden/Rage Against the Machine. Mas a gravadora Epic continuou anunciando que o disco seria lançado e em pouco tempo Cornell estava de volta para ficar. E a partir de então, o grupo passou a contar com apenas um manager, da empresa The Firm, de Los Angeles.

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- Nomes: Primeiro, o projeto foi batizado Civilian (na época do Ozzfest, era assim que o grupo era conhecido). Mas acontece que já existia uma banda de nome Civilian, e foi preciso procurar outro nome. Chris Cornell sugeriu Audioslave e ninguém na banda ousou discordar. Só que também já existia um Audioslave! Desta vez, a banda resolveu entrar em acordo (por acordo, leia-se $$$) com a banda homônima para continuar sendo Audioslave.

- Demos: Durante o processo de transmissão digital de demos gravadas em Los Angeles para Chris Cornell em Seattle (sim, conforme anuncia o site da banda, o Audioslave é uma banda de ponte-aérea, Los Angeles e Seattle), as músicas caíram em mãos erradas. E dali para a internet foi um pulo. Foi então que, por volta de maio, 13 músicas do Audioslave circulavam livremente pela internet. O que foi um tanto frustrante, conforme Tom Morello:

“Foi uma pena porque a gente gravou 21 músicas, e vazaram cerca de 13, exatamente o número para um álbum. E então foi muito frustrante, porque a gente sabia que aquelas demos tinham tanto em comum com o disco quanto um carvão e um diamante. (?) três ou quatro vezes por dia, alguém vinha me dizer ‘eu ouvi o seu disco’, e eu respondia ‘não, você não ouviu! Eu juro que você não ouviu!’ e eles tentavam me convencer ‘Ah não cara, eu ouvi seu disco!’ [risos].”

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O disco “Audioslave”, que efetivamente tem muito pouco da demo que vazou, chegou finalmente as lojas em novembro de 2002 e vem fazendo um moderado sucesso desde então (ganhou disco de ouro pela venda de 500.000 cópias ainda antes do final de 2002). A estréia do Audioslave nos palcos foi no programa Late Show with David Letterman no dia 25 de novembro, ainda em 2002. Depois de mais alguns shows isolados no currículo em dezembro, a banda passa boa parte de 2003 excursionando para divulgar o álbum.

O futuro de um projeto como esse é sempre imprevisível, mas depois de todos os percalços já enfrentados pelo grupo, não é insensato prever uma longa e estável carreira daqui para frente. Ao menos, é o que transparece no entusiasmo das entrevistas. Segundo Tom Morello, o Audioslave compôs mais nos últimos 8 meses do que o Rage Against the Machine em 8 anos, e a possibilidade de trabalhar com Cornell abriu a possibilidade de trabalhar as melodias nos vocais, um território não explorado durante a carreira do Rage. E acrescenta: “Não é só melodia nos vocais, é o freakin’ Chris Cornell!”.

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E confirmando as melhores expectativas, em 2005 o Audioslave chega ao teste do segundo álbum, lançando “Out of Exile” em maio. O disco foi novamente produzido por Rick Rubin e mostra um Audioslave mais entrosado, conciso, dosando o peso e o potencial pop das músicas. “Out of Exile” obteve grande repercussão nas paradas, conquistando o topo na Billboard e em diversos outros países. Para o lançamento, a banda viajou a Cuba para fazer uma inédita apresentação na ilha de Fidel Castro. O show foi gravado para lançamento em DVD. Na seqüência, a banda partiu para uma turnê européia, onde a novidade foi a inclusão de clássicos do Soundgarden e Rage Against The Machine no setlist. Antes de excursionar nos EUA, a banda voltou ao estúdio para trabalhar em novas músicas sem perder o embalo.

Plenamente afirmado no cenário hard rock atual, o Audioslave lançará seu novo disco intitulado ”Revelations” no dia 05 de setembro deste ano. O disco conterá 13 faixas sendo que a faixa Original Fire já está disponível no site oficial, para quem quiser curtir o que essa grande banda prepara para setembro.


Avenged Sevenfold

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1999 - 2004

A banda foi formada em 1999 por M.Shadows e Zacky Vengeance, amigos, que estudavam no mesmo colégio e que convidaram logo em seguida The Reverend e Matt Wendt para completar a formação. O Avenged Sevenfold (também conhecido como A7X) usa nomes artísticos e o vocalista da banda, M.Shadows disse que os usam por muitas razões diferentes:"Nós achamos isso divertido e também sabemos que isso poderia espantar algumas pessoas,sem razão nenhuma, e é sempre legal ver as pessoas transtornadas por nenhuma razão. Não me leve a mal: a música está em nossos corações, e nós vivemos e respiramos essa banda. Mas quando tocamos ao vivo, nós meio que aderimos novas identidades, e nós pensamos que esses nomes definiriam bem o que nos transformamos ao vivo" [1] . Durante os anos de 1999 e 2000, inúmeras demos foram gravadas como The Art Of Subconscious Illusion e We Come Out At Night. O primeiro álbum do Avenged Sevenfold, Sounding The Seventh Trumpet foi gravado quando os integrantes tinham apenas dezoito anos,em 2000 e originalmente foi lançado pela sua primeira gravadora, Good Life Recordings em 2001. Após o guitarrista solo, Synyster Gates ter se juntado à banda, a faixa de introdução To End the Rapture foi regravada com Gates tocando e o álbum foi relançado pela Hopeless Records em 2002. O álbum seguinte chamado Waking The Fallen também foi lançado pela Hopeless Records em 2003 e teve um bom reconhecimento pela revista Rolling Stone, além do mais, é considerado um dos melhores álbuns de metalcore da história. Com o contrato para assinar com a Warner Bros. Records, o Avenged Sevenfold teve que lançar o clipe de Unholy Confessions em 2004 no intuito de promover a banda para trabalhos futuros.

2005 - 2007

Após algum tempo, o Avenged Sevenfold assinou contrato definitivo com a Warner Bros. Records. City of Evil, o terceiro álbum da banda foi lançado em 7 de Junho de 2005, já pela Warner e os levou ao mainstream do rock mundial com singles como Bat Country e Seize The Day. O sucesso da banda também foi impulsionado por músicas como Blinded In Chains e Chapter Four presentes em jogos assim como Beast and the Harlot no famoso jogo Guitar Hero. No City Of Evil, o vocalista M.Shadows deixou os vocais guturais de lado, pois a idéia era fazer o primeiro álbum todo gritado, o segundo metade gritado, metade cantado e o terceiro somente cantado. Alguns boatos dizem que M.Shadows não pode mais gritar, mas isso é mentira, e podemos ver isso nas declarações de Mudrock produtor do segundo e terceiro álbum do Avenged Sevenfold no DVD All Excess. Mesmo após alguns danos em suas cordas vocais em decorrência dos muitos vocais gritados e da cirurgia para corrigir alguns problemas em 2004, M.Shadows afirma que ainda pode gritar, até melhor que antes. Sobre as acusações de que a gravadora estaria obrigando o Avenged Sevenfold a tocar um som mais leve, M.Shadows disse:"Não temos nenhum medo.Construímos a banda praticamente sozinhos.Mesmo sendo independentes ou sendo de uma grande gravadora,mesmo que sejamos despejados e esquecidos por todos,nossos fãs nunca nos esquecerão,sempre teremos fãs,e podemos contar com eles sempre,isso é certeza.Não temos nenhuma pressão.A gravadora amou o álbum,queriam algo novo.Queriam que quebrássemos as concepções de como uma banda de rock devia ser.Então,escrevemos o álbum inteiro e se eles não gostassem,nós mesmo sairíamos e iríamos para outro lugar.Não temos medo de gravadora,ou disso e daquilo.Mesmo se tudo der errado,teremos amigos e pessoas interessadas no nosso trabalho na industria musical" [2] . Em janeiro de 2006, o City Of Evil ganhou o disco de ouro em decorrência dos singles Burn It Down e Bat Country ambos lançados em 2005.Em 6 de fevereiro lançaram o clipe de Beast and the Harlot e pouco depois no dia 30 de junho,o clipe de Seize The Day que levou a banda a alcançar o topo de muitas paradas mundiais. O A7X completou sua primeira turnê mundial em 2006. Passaram por diversos lugares indo dos Estados Unidos e Europa até Japão, Austrália e Nova Zelândia. Também se apresentaram no Ozzfest ao lado de bandas como Dragonforce, Disturbed, System of a Down. Após cancelar alguns shows, inclusive na Inglaterra com a banda Bleeding Through,a banda anunciou que estava planejando seu quarto álbum,o Avenged Sevenfold (Self-Titled). M.Shadows em entrevista [3] afirmou que não queriam fazer um Waking The Fallen Part:2 ou um City Of Evil Part:2,mas que queriam fazer um álbum diferente que os antigos fãs gostassem e que pudesse ainda conquistar milhares de novos fãs.Antes do novo álbum,foi lançado o DVD All Excess no dia 17 de Julho de 2007.O DVD contém muitas coisas,desde clipes,documentários e entrevistas até apresentações ao vivo.O All Excess tem aproximadamente 156 minutos. Fizeram shows em Cingapura, Indonésia e Japão,suas primeiras datas em 2007. A música Almost Easy foi tocada pela primeira vez na SingFest 2007 em Cingapura. O Self-Titled foi lançado no dia 30 de Outubro de 2007 e foi um sucesso imediato. Lançaram dois singles,Critical Acclaim e Almost Easy,sendo que Almost Easy tem clipe lançado em 24 de setembro e uma versão ao vivo lançada no dia 3 de outubro.

2008 - 2009

Em 2008, a banda começou com chave de ouro anunciando sua participação na turnê Taste Of Chaos 2008 como atração principal e ao lado de bandas como:Bullet For My Valentine,Atreyu e Blessthefall. Além disso, o Avenged Sevenfold lançou um clipe,A Little Piece Of Heaven em janeiro e lançaram pela primeira vez uma b-side (música que não está em nenhum álbum). Crossroads foi lançada no dia 17 de Janeiro (Que mais tarde foi re-lançada no disco Diamonds In The Rough). A música Afterlife,se tornou o terceiro clipe do álbum Avenged Sevenfold saindo oficialmente no dia 4 de fevereiro de 2008 e conquistando milhões de novos fãs abrindo uma nova era para a banda. Afterlife é hoje um dos maiores singles do A7X, ficando no Top de dezenas de paradas como Billboard e sendo sucesso na MTV. O Avenged Sevenfold passou pela primeira vez na América do Sul, indo ao Chile e vindo ao Brasil no dia 29 de maio e além disso também foram pela primeira vez ao México e também a Portugal no Super Bock Super Rock no dia 9 de Julho sendo uma das paradas da turnê que fizeram com o Iron Maiden na Somewhere Back In Time Tour entre junho e julho desse ano. No dia 16 de setembro foi lançado um CD de B-Sides e um DVD Ao Vivo. O nome do DVD é Live In The LBC e o CD, Diamonds in the Rough que venderam 20.000 cópias em sua primeira semana de lançamento. Além disso, ganharam o prêmio de Álbum do Ano da revista Kerrang. Dear God,o quarto clipe do disco Avenged Sevenfold foi lançado no dia 28 de outubro de 2008. Uma parte da turnê Fall Tour com a banda Buckcherry foi cancelada devido á fadiga vocal do vocalista M.Shadows. A turnê voltou no dia 15 de Outubro em Osaka no Japão, onde o A7X se apresentou com diversas bandas importantes como Slipknot,Bullet For My Valentine,Black Tide,Machine Head e outras. Na passagem do Avenged Sevenfold por Cingapura, eles tocaram uma música nova apenas para se divertir, no estilo Reggae e com influências de músicas da região. A música não tem nome oficial por isso se chama Unnamed Song. Zacky Vengeance em entrevista para a New Press [4] afirmou que a banda deseja experimentar mais sons e que ele ouve de tudo desde Johnny Cash e Bob Marley até Pantera e que todas essas influências podem aparecer uma hora ou outra: Mais longe no próximo álbum, quem sabe? diz Zacky V. Eu não seria contra colocar baterias bem pesadas nisso. O Avenged Sevenfold ganhou outras votações na Kerrang! Readers Poll onde os leitores da revista escolheram o A7X como melhor banda e melhor banda ao vivo de 2008, além de Synyster Gates ter ganho como homem mais sexy do ano também. Em entrevista para a Popular Underground Magazine [5] Synyster Gates praticamente descartou a volta dos vocais guturais na banda: ''Você avança e eu não penso que nós realmente fomos ruins, mas bem perto e estamos melhorando e melhorando. Isso é tudo que eu quero como músico, compositor e performer. Só quero melhorar e minha idéia de melhor talvez não seja a mesma idéia de melhor de um fã quando questionado inúmeras vezes por fãs que pediam a volta dos vocais gritados. M.Shadows teve paralisia facial num show em Baltimore no dia 9 de Dezembro durante a Fall Tour. O problema foi na articulação temporomandibular causado por fazer muitos shows e cantar excessivamente, fazendo com que a mandíbula saísse um pouco do lugar. Scream foi anunciado como quinto single do Self-Titled e o clipe, feito por fãs foi anunciado/lançado no dia 16 de Dezembro. M.Shadows se casou definitivamente com Valary DiBenedetto, namorada de Matt desde a escola no 6º ano. Em vários shows ele comentou sobre o casamento, transparecendo uma grande felicidade por finalmente estar casado.
Foram anunciadas novas datas da Fall Tour para 2009 junto com as bandas Buckcherry, Papa Roach e Saving Abel. O próximo álbum de músicas inéditas do Avenged Sevenfold deve sair apenas em 2010.

Velvet Revolver

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Os integrantes do Velvet Revolver falaramsoobre o recém terminado segundo álbum, “Libertad”. OCD foi produzido por Brendan O’Brien, que trabalhou com o vocalista Scott Weiland no STONE TEMPLE PILOTS.

“Ele realmente ajudou os caras a desafiarem a si mesmo para chegar em um outro nível musical”, disse Weiland. “[Libertad] definitivamente ainda é um álbum de rock, mas é incrivelmente mais musical. Há muito mais texturas, e Slash e Duff [McKagan] realmente aumentaram o nível. Ele chega a lugares que o primeiro álbum não foi.”

“Ele é o melhor músico na sala”, completa o guitarrista Dave Kushner. "Eu falei com o Tom Morello porque ele fez discos com o Brendan, e ele disse a mesma coisa. E ter um produtor é tão musical, você não pode simplesmente fazer as coisas. Ele vai dizer: ‘Por que você não tenta esse acorde?’ E eu, tipo, ‘nunca ouvi esse acorde!’”.O segundo fator é que, ao contrário da época de sua estréia, o Velvet Revolver está bastante entrosado agora. “Passamos dois anos em turnê”, disse Weiland. “E [por isso] ficamos realmente juntos durante a criação desse disco.”Enquanto admite que os membros da banda ficaram um pouco cheios uns dos outros durante a turnê do álbum de 2004, “Contraband”, Weiland afirma que agora eles estão ansiosos para retornar à estrada. “Nós vamos fazer uma pequena turnê americana em alguns clubes e casas de shows pequenos, só pra aquecer”, diz Weiland. “Então vamos para a América do Sul e para a Europa, e de volta para uma grande turnê nos EUA no fim do verão [inverno do hemisfério sul].”E a Artisan News Service postou dois vídeos nos quais o gutarrista Dave Kushner fala sobre a direção musical adotada pelo grupo no seu segundo álbum, "Libertad", e sobre as gravações de guitarra para o novo CD, juntamente com Slash.Sobre "Libertad": "É totalmente diferente, mas há elementos similares, obviamente, como nós cinco somos, mas acho que as canções estão um pouco mais introspectivas, tomando direções diferentes, embora ainda sejamos nós, então..."Sobre o processo de gravação com Slash: "É divertido. Eu o conheço há muito tempo, estudamos nas mesma escola desde a infância até o início da adolescência e éramos amigos. O engraçado é que quando eu entrei na banda, Duff tocava tão alto que eu realmente não conseguia ouvir o que Slash estava tocando. E quando nós dois escrevemos algo juntos, na verdade, é sempre a mesma coisa: eu chego com minhas composiçoes e ele com as dele, mas nós não conseguimos ouvir um ao outro, então, nós gravamos e mudamos o que for necessário. Mas eu amo esse cara. Eu o conheço desde que ele era um dos meus primeiros guitar heroes na Escola Secundária, pois ele era o maior de todos".

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A história do Guns N' Roses começa nos meados de 1985 quando o vocalista W. Axl Rose deixa a banda Rapid Fire para montar uma nova banda com seu amigo de infância Izzy Stradlin. A banda formada pela dupla se chama Rose, que logo é renomeada para Hollywood Rose. Contava com W. Axl Rose (vocais), Izzy Stradlin (guitarra), Markws Gosbon (guitarra), Rick Holland (baixo) e Johnny Kreiss (bateria). A nova banda consegue algum destaque nos subúrbios de Los Angeles, com muitas composições próprias (que futuramente seriam tocadas pelo Guns N' Roses) como "My Way, Your Way" (Anything Goes), "Wreckless" (Reckless Life) e "Shadow Of Your Love". O último show do Hollywood Rose aconteceu na virada do ano de 1984/1985. Após isso a banda se dissolveu.

Assim, ao início de 1985, os ex-membros do Hollywood Rose, Axl Rose e Izzy Stradlin (Guitarra Base), se juntam a três ex-membros de outra banda recém dissolvida: Tracii Guns (Guitarra Solo), Ole Beich (Baixo) e Robbie Gardner (Bateria) da banda L.A. Guns. Com a junção dos membros e dos nomes das duas bandas, surge o Guns n' Roses. Essa formação porém se apresentou apenas uma única vez, em março de 1985. Após esse show, Ole Beich foi substituído por Duff McKagan.

Com essa formação (Axl, Tracii, Izzy Stradlin, Duff e Robbie), a banda fez mais alguns shows até a metade de 1985, quando a banda sofreu novas alterações: Tracii Guns e Robbie Gardner saíram da banda. Duff McKagan convidou seus antigos parceiros de Road Crew, o guitarrista Slash e o baterista Steven Adler para seus lugares. Nascia assim a formação mais conhecida da banda Guns N' Roses.

A estréia nos palcos da nova formação aconteceu em 6 de Junho de 1985, no conhecido Troubador em Hollywood, para cerca de 150 pessoas . Após isso, a banda seguiu para Seattle onde teve a sua turnê de estréia, conhecida por Hell Tour. Sobre esta turnê do Guns, pode-se afirmar que foi um fracasso, pois no caminho entre Los Angeles e Seatle, a Van onde os gunners viajavam quebrou, não restando alternativa a não ser abandonar o veículo e pedir carona. E esta carona, demora mais de dois dias para chegar, atrasando seu primeiro compromisso em Seattle, causando, como consequência, o cancelamento da tour inicial do Guns N' Roses pelos EUA, fazendo com que Axl e cia vendessem parte do equipamento para voltar para casa.


 

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